Da assessoria: Mais de 40 indústrias do Pólo Industrial de Manaus (PIM), entre elas Nokia, Semp, Samsung, LG, estão interrompendo suas linhas de produção desde que começou a crise na liberação de insumos no Terminal de Cargas (Teca) da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
A informação é do vereador Massami Miki que possui contato com o empresariado do setor.
Para Massami, a situação ameaça a sobrevivência de 40 mil vários postos de trabalho e que é preciso uma ação integrada entre Infraero, Secretaria de Estado da Fazenda e Receita Federal para desburocratizar o serviço de liberação de cargas.
Segundo ele, muitas mercadorias estão ao relento, tomando sol e chuva, porque não conseguem ser desembaraçadas e encaminhadas às indústrias montadoras, principalmente do setor eletroeletrônico.
“Os postos de trabalho perdidos entre 2008 e 2009 seriam recuperados agora. Mas é uma chance que está indo por água a baixo por causa da falta de estrutura da Infraero. Isso está gerando um caos. Quem é que vi pagar o prejuízo se esses insumos se estragarem?”, questionou.
Massami disse que esse é um ano atípico, porque depois da crise econômica, as indústrias não esperavam o boom de pedidos.
O vereador acredita que a solução é privatizar a Infraero, que não consegue suprir a demanda de profissionais o suficiente para liberar cargas em um ano de produção industrial acelerada.
Os componentes retidos no Teca são importados do Panamá, Estados Unidos, China.
“Como a Infraero arrecada tanto dinheiro e não coloca mais gente para trabalhar? Tem que ter fiscal 24 horas. Hoje está tudo informatiza e parece que continua pior que antes”, opinou.
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