A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu revogar nesta segunda-feira (12) a prisão do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda. Por oito votos a cinco, Arruda e outros cinco denunciados serão liberados.
Os ministros entenderam que não há mais necessidade da prisão, porque não haveria mais como Arruda influir nas investigações.
O ex-governador e os outros cinco denunciados estavam presos desde o dia 11 de fevereiro por tentar corromper uma testemunha da investigação da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal.
Além de Arruda, serão soltos Geraldo Naves, suplente de deputado distrital, Wellington Luiz Moraes, o ex-secretário de comunicação, Antônio Bento da Silva, conselheiro do Metrô, Rodrigo Diniz Arantes, secretário particular de Arruda, e Haroldo Brasil de Carvalho, ex-diretor da CEB.
"Não mais subsiste a necessidade de prisão. Não há mais como o preso influir na instrução criminal, mesmo porque ele não sustenta mais a condição de governador de Estado. Neste sentido, entendo que a prisão preventiva deve ser revogada", afirmou o presidente do Inquérito
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