Por Priscila Caldas
Em tom firme, mas equilibrado, o presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Isaac Tayah, reafirmou durante a sessão desta segunda-feira (12) não ser contra a CPI das Águas, mas disse que não ceder à pressão do prefeito Amazonino Mendes, que exige a instalação da comissão processante pela Casa. Ha pedido de CPI está sob análise técnica da Procuradoria Geral da CMM. Tayah disse que o legislativo cumprirá seu papel no andamento da CPI, mas destacou que o desabastecimento é consequência da concessão do serviço a repactuação do contrato feita pela prefeitura. “Como presidente da Câmara não posso usar o Poder para instalar uma CPI, também não podemos colocar água nas torneiras. Mas a concessão ou quebra de contrato da empresa Águas do Amazonas é feita pela canetada do prefeito”.
Para o vereador, é preciso ter cautela ao analisar a possibilidade de instalar uma comissão processante, afirma não ser contra, mas aposta no desenvolvimento dos trabalhos da Comissão Especial de Fiscalização do Serviço de Abastecimento de Água e Rede de Esgoto Permanente como representação do legislativo municipal. “A investigação é séria e não podemos tornar o assunto como um meio politiqueiro. Vamos verificar se a Comissão será suficiente na resolução do problema”, explicou, ao enfatizar que a função dos parlamentares é fiscalizar a ação das concessionárias.
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