segunda-feira, 26 de março de 2012

Trabalho efetivo da CPI da Água na CMM começa quarta-feira


Na próxima quarta-feira (28), acontece a primeira reunião efetiva da CPI da Água instalada na Câmara Municipal de Manaus (CMM), quando os membros definem as primeiras ações e solicitam do presidente da Casa, Isaac Tayah (PSD), a contratação de técnicos para ajudar na investigação, como assessores contábeis, auditores fiscais e advogados especialistas em questões contratuais.

A decisão foi tomada na manhã desta segunda-feira (26) em reunião informal da CPI, cujo objetivo é vai investigar os contratos de concessão da empresa Águas do Amazonas, responsável pelo abastecimento de água na cidade e os motivos que causam a falta de água nas torneiras das casas. Participaram dessa reunião informal, além de Leonel Feitoza e Waldemir José, os vereadores Marcel Alexandre (PMDB), que é o relator da comissão, Wilton Lira (PDT) e Joaquim Lucena (PSB). Os vereadores Mário Bastos (PRP) e Jeferson dos Anjos (PV), que também são membros, representaram a CMM em eventos fora da Casa.

O vereador Waldemir José (PT) sugeriu que se contrate também um engenheiro de saneamento e defendeu que a CPI aproveite os técnicos da Casa, que são competentes para assessorar a comissão. Leonel afirmou que o pessoal da CMM será chamado, mas manifestou a preocupação de isso pode levar a CPI ao descrédito. “Não que os técnicos da Casa sejam incompetentes, o problema é como a população analisa essa questão. Alias, seria bom que nós da comissão nem conhecêssemos os técnicos contratados para não gerar desconfiança sobre o desempenho da CPI”, disse Feitoza.

Leonel informou que a reunião de quarta-feira já deverá ser acompanhada por um procurador designado pela presidência da CMM e mais o pessoal de apoio da Casa. “A partir daí serão feitos os ofícios solicitando os documentos de contratos da empresa Águas do Amazonas, da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas (ARSAM) e de quem mais estiver envolvido com a questão da água no Amazonas”, explicou.

presidente da CPI informou ainda que a comissão deverá ter, no mínimo, duas reuniões semanais para tirar dúvidas e se colocar a par de todas as informações constantes dos documentos analisados. “A lei determina que a CPI seja concluída em 30 reuniões, prorrogáveis por mais 15. Acredito que podemos fazer isso sem deixar se contaminar pela questão de estarmos em um ano eleitoral. Todos aqui são experientes, mas se percebermos qualquer influencia nesse sentido, podemos até adiar a investigação para após as eleições, mas acredito que isso não será necessário”, ressaltou.

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