Por que pessoas humildes e trabalhadoras financiam campanhas políticas de determinados candidatos?
Pessoas aparentemente sem renda financiaram as campanhas eletivas de então candidatos a vereadores, os eleitos nomearam essas figuras em seus gabinetes, quem paga a conta é o contribuinte.
Existe algum tipo de malandragem?
O humilde cabo eleitoral empresta o seu nome para constar na lista de doadores e esquentar o esquema de caixa 2, o dinheiro é de fonte impublicável.
Não estamos afirmando que houve essa malandragem, mas há indícios de os vereadores Francisco Jornada, Dr. Alonso e Bosco Saraiva utilizaram a manobra pouco republicana.
Por exemplo: O vereador Francisco da Jornada “Imperador do Pará” recebeu de atual seu chefe de gabinete, Márcio Pereira Martins, R$ 6.100, em quatro ocasiões.
O impoluto vereador Francisco Jornada, afirma que gastou em sua campanha R$ 125.012,56, outra suposta subtração nos valores apresentado. Nove meses de mandato o empresário de transporte e “Imperador do Pará” detonou R$ 119.780,19 da cota do CEAP.
Uma das surpresas da campanha de 2012, Dr. Alonso “Come Quieto”, diz que gastou uma mixaria em sua campanha, R$ 58.846,05. O vereador que tinha um futuro político brilhante, vê sua máscara de samaritano cair. Segundo dados do tribunal Regional Eleitoral, ele recebeu uma doação no valor de R$ 1.244,00 da então colaboradora Rafaela Lopes sua chefe de gabinete, outro que cai na malhas das supostas ilicitudes é ex-cabo eleitoral e assessor Jeferson Monteiro da Cunha, que também doou R$ 1.244,00.
Em nove meses de mandato o vereador Dr. Alonso, detonou do erário público R$. 116.304,44 - Cota para exercício da atividade parlamentar (CEAP).
O vereador Bosco Saraiva é mais expressivo em suas incursões na verba do CEAP, parlamentar de bom trânsito nos poderes e com uma blindagem acima de qualquer denúncia. Aos fatos: O atual diretor financeiro da Câmara Municipal de Manaus, Antônio Santino, fez duas generosas doações no total de R$ 11.545,02, como diretor da CMM, recebe um salário equivalente às doações.
O cantor de pagode, animador das festinhas particular e assessor Arnoldo Ferreira Cabral “Mestre Arnoldo” tirou da mesa das crianças R$ 1.800.00, tudo pela eleição do impoluto Bosco Saraiva.
A jornalista Tereza Maria Martins Teófilo nomeada a diretora de comunicação da casa legislativa, antes doou a campanha do amado chefe R$ 2.500,00. O chefe de gabinete da presidência da CMM, Jorge Halen Lima da Silva, “Chocolate”, retirou à bagatela de R$ 3.000,00. Todas às doações foram em espécie e todos estavam desempregados.
O presidente da Câmara Municipal de Manaus, Bosco Saraiva “Nosso Renan” desembolsou R$ 197.848,05 para torna-se o terceiro homem mais poderoso de Manaus.
A empresa Conterpe Comercio e Serviços Ltda, doou a vitoriosa campanha de Bosco Saraiva R$ 23.959,50. E, em nove meses de mandato o presidente Bosco Saraiva repassou R$ 48.386,19, (suspeita de troca de favores) a empresa da verba do CEAP, o site da CMM, não informa qual o serviço que financiadora de campanha prestou ou se prestou serviços à atividade do parlamentar.
Em nove de mandato o incorrigível vereador Bosco Saraiva (PSDB) gastou da cota do CEAP – R$ 101.887,59. Nos valores não estão inclusos os salários dos parlamentares, que é dá ordem de R$ 15.000,00, bruto. Nenhum dos vereadores foi encontrado para comentar o caso.
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