segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Vereadores divergem sobre redução de salários de comissionados
Em Boa Vista
O projeto de lei aprovado recentemente na Câmara de Vereadores Boa de Vista, reduzindo o salário dos servidores de cargos comissionados da prefeitura da capital, ainda vem causando discussão polêmica entre os vereadores de oposição e da base aliada ao prefeito. Na terça-feira passada, o vereador Telmário Mota (PDT), questionou da tribuna o porquê o prefeito não fez tal procedimento antes das eleições. Ele disse que o projeto foi votado de forma de “afogadilho”, fato que segundo ele, prejudicou os servidores e comprometeu a imagem da Câmara.
Por outro lado o vereador Pelé (PR), vice-presidente da Câmara, fez algumas considerações para defender a aprovação do projeto. Ele lembrou que com o corte no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o prefeito precisa adequar suas contas na atual gestão. Outra explicação do vereador foi de que os funcionários que não tinham padrinhos políticos não voltariam mais ao trabalho, caso fossem demitidos. Ele concluiu afirmando que a Câmara fez um acordo com o prefeito Iradilson em reduzir o salário do prefeito, do vice e dos secretários, para também contribuir com a medida.
Em contra partida o vereador George Melo frisou que não é contra o projeto e sim a maneira como foi votado e aprovado, segundo ele, sem discussão e explicação contundentes aos vereadores. “Esse procedimento já foi feito em 2008, depois da eleição do prefeito Iradilson, agora só mudaram a data do documento”. Protestou.
O presidente da Casa, Braz Behnck (PPS), explicou que o projeto foi discutido e votado e aprovado em plenário pela maioria dos vereadores presentes, de forma democrática e regimental, como deve ser feito. Para ele, os vereadores que estiveram presentes a sessão cumpriram com a obrigação de legislar e não faltou vontade política.
O vereador Alfonso Rodrigues (PR), lamentou o a falta de entendimento de alguns colegas seu e disse que ainda existem vereadores na Câmara que querem mostrar serviço á qualquer preço, o que em sua opinião cria um clima de conflito e desentendimento na Casa, prejudicando a parceria entre executivo e legislativo.
Francisco Paes
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