Familiares e representantes de sindicatos ligados aos policiais civis pediram justiça para o assassinato do investigador de polícia Railen Gomes, assassinado no último dia dois de dezembro, pelo empresário Leandro Guerreiro. Eles se reuniram, nesta quinta-feira, com o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), Desembargador Domingos Chalub, na sede do poder judiciário amazonense.
O vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALEAM, deputado estadual Luiz Castro (PPS); o advogado da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Glen Wilde; o presidente do Sindicato dos Policiais do Amazonas (SINPOL), Ailson Andrade; o vice-presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), James Figueiredo; a viúva do policial assassinado, Maria do Socorro Gomes; a mãe da vítima, Nazaré Gomes; e mais dois irmãos do investigador também participaram do encontro.
O deputado estadual Luiz Castro destacou que foi procurado pela família do policial assassinado e disse estar preocupado por perceber, com clareza, movimentos externos no sentido de proteger aquele que deveria estar no banco dos réus. “O fato é que a Polícia Militar, de maneira muito estranha, interferiu no processo criminal, já que impediu que o empresário fosse preso em flagrante”, observou.
Para o advogado da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Glen Wilde, o mais grave é o fato da PM ter impedido a prisão do autor do crime “Por isso nós já recomendamos que a família represente, na Corregedoria da Polícia Militar, contra os policiais militares que interferiram na prisão do empresário”, revelou.
O Desembargador Domingos Chalub destacou que não cabe a ele intervir nas decisões proferidas pelos magistrados, mas se comprometeu em garantir a segurança jurídica do processo. “Nós vamos estar vigilantes para que nenhum tipo de influência ou manobra aconteça durante a tramitação do processo criminal”, declarou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário