A atriz Mariane Vicentini, ex-mulher do governador do DF, José Roberto Arruda, concedeu uma entrevista a Mino Pedrosa, da revista IstoÉ, que é pura nitroglicerina.
Ela o acusa de usar dinheiro da corrupção para acumular patrimônio e ironiza o súbito interesse dele por cavalos: "ele comprou um haras e deu ao nosso filho um cavalo puro-sangue".
Revelou que o acordo de sua separação rendeu a ela R$ 15 milhões e a casa onde moravam, avaliada em R$ 2,8 milhões, foi registrada em seu nome, após uma operação triangular. "Ele se aliou a pessoas que são sujas e perigosas, e há muito mais para ser investigado", acusou.
Mariane contou que, na campanha de 2006, quando ela se ausentava, assessores como Durval Barbosa e Fábio Simão apresentavam mulheres a Arruda e gravavam tudo, para chantageá-lo depois. "Até o carro usado por Arruda na campanha foi todo grampeado pelo Simão", diz ela.
Apesar da mágoa e de sua ligação a Joaquim Roriz, adversário de Arruda, ela teme pelo ex-marido: “Ele pode até se suicidar. Não duvido disso. Na crise do painel do Senado, esteve próximo do suicídio. Seu comportamento é variável: ora eufórico, ora depressivo. Toma remédios controlados e pode acontecer uma tragédia”.
Perfil do delator - Isto É - que circula neste sábado - também publica reportagem sobre Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do governo Arruda que fez acordo de delação premiada com a Polícia Federal. O perfil, assinado por Hugo Marques e Mino Pedrosa, define Barbosa como sujeito ousado, de sangue-frio, com relações próximas a doleiros de Brasília.
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