terça-feira, 2 de novembro de 2010

Com estiagem na Amazônia, ribeirinhos sofrem com falta de água potável, locomoção e recesso escolar


A seca que atinge a Amazônia há quase dois meses está mudando a rotina dos milhões de ribeirinhos que vivem às margens dos rios, lagos e igarapés da região. Famílias acompanham a descida das águas em barcos e casas flutuantes fugindo da estiagem que, só no Estado do Amazonas, já fez 40 municípios decretarem estado de emergência.

Em meio à maior bacia hidrográfica do planeta, ribeirinhos procuram novas fontes de água potável. Mais de 600 toneladas de alimentos e remédios já foram distribuídas pelas Forças Armadas e pela Defesa Civil Estadual.

O agricultor André de Souza, 58, mora em uma casa flutuante na comunidade do Cristo Redentor, no município de Manacapuru (85 km de Manaus), um dos mais afetados pela estiagem. Com a baixa das águas, ele teve de se mudar com a mulher e cinco filhos para outra comunidade, mais perto do rio Solimões.

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