
Nesse momento, ele lembrou do decréscimo da produção industrial de 2012, em nível nacional. “Fechamos o ano no vermelho, na comparação com o dólar. Houve redução no faturamento das indústrias, incluindo, as do Polo Industrial de Manaus”, explicou o parlamentar, ressaltando que esse saldo negativo é sinal de preocupação quanto à economia do Estado.
De acordo com o deputado, como pano de fundo dessa situação, há reflexo na arrecadação do ICMS em cima do mais pobre, cobrando imposto sobre o gás de cozinha, gasolina e sobre a cesta básica, o que considera um absurdo.
“Quais às alternativas para manter a arrecadação estadual? Quais os setores a serem mais explorados? Todos os anos, têm empresas de componentes fechando as portas, porque os governos estadual e federal vêm favorecendo as importações, em detrimento aos insumos locais”, disse o líder do PT, lembrando que em 2012 apresentou proposta para a criação de uma Comissão Especial na Aleam para tratar somente da Zona Franca de Manaus, ainda em tramitação na Casa. “Porque debater a Zona Franca é debater a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a saúde, a educação e todos os serviços públicos”.
Ele cobrou ainda que a Comissão de Indústria, Comércio Exterior e Mercosul, que é membro efetivo, realmente funcione e promova debates sobre a Zona Franca e a economia regional. “Tinha interesse em presidir essa Comissão, mas como membro irei propor discussões, porque há muito o que se discutir. Há vários projetos no Congresso Nacional que afetam diretamente a Zona Franca. A Assembleia não pode ficar calada e espero que novo presidente dessa Comissão, realmente, se empenhe”, completou o deputado, propondo que essa Audiência seja feita em conjunto com a Comissão de Ciência e Tecnologia (C&T), da qual é presidente.
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