sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ministério Púbico quer a cassação de Maria Barroso, prefeita de Pauini

O Promotor da 44ª Zona Eleitoral, do município de Pauini, emitiu um parecer onde pede a cassação do mandato da prefeita Maria Barroso, além de outras penalidades. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral foi encabeçada pela coligação Pauini do Futuro, que reuniu uma série de elementos que acusam a mandatária de compra de votos, no último pleito, ocorrido no dia 7 de outubro de 2012.


Além da prefeita, também estão envolvidos o vice-prefeito Antonio Justo Salvador, e os secretário José Carlos Venâncio Barroso (Obras), José Justo Salvador (Saúde) e Francisco Olívio Venâncio Pereira (Ação Social), como coparticipantes da possível tramoia para a captação ilícita de votos.

Dentre os crimes apontados pela coligação e endossados pelo Ministério Público, estão a doação de madeira e reforma de casas, doação de telhas de alumínio e distribuição de rancho.

No documento redigido pelo Promotor Eleitoral de Pauini, Iranilson de Araújo Ribeiro, há vários trechos em que o representante do Ministério Público contesta o depoimento de testemunhas que depuseram a favor de Maria Barroso. O promotor ainda corrobora as acusações da coligação Pauini do Futuro, asseverando ter havido de fato a famigerada compra de votos, concordando que o fato tornou a disputa desigual entre os candidatos, uma vez que ficou explícito o uso da máquina pública para favorecer Maria Barroso.

Na parcial procedência da representação para investigação judicial eleitoral, o Promotor pede as seguintes sanções para os envolvidos. Para a prefeita Maria Barroso, multa, cassação do diploma e inelegibilidade por oito anos. Para o vice-prefeito Antonio Justo Salvador, o Ministério Público pede a cassação do diploma. Para os secretários municipais, o MP roga por multas e inelegibilidade por oito anos.

O caso agora vai para as mãos o Juiz da 44ª zona eleitoral de Pauini. O futuro da administração da prefeita Maria Barroso está nas mãos do Judiciário, que pode ou não acatar as denúncias apresentadas.

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