terça-feira, 14 de junho de 2011

Companhia Amazonense de Transportes Metropolitanos


Desde o ano passado, foi efetivamente criada a Companhia Amazonense de Transportes Metropolitanos, empresa pública ligada ao Governo do Estado e responsável por gerir o sistema na Região Metropolitana de Manaus (RMM). No entanto, o deputado José Ricardo Wendling (PT) afirma não saber quais ações estão sendo executadas por essa empresa, principalmente, por conta da aproximação da Copa do Mundo de 2014.

“Ainda não foi definido qual modelo de transporte será implementado na cidade (Monotrilho ou BRT), apesar do Governo estar divulgando que mobilidade urbana não é fundamental para a realização dos jogos, informação que vem sendo contestada pelo Governo Federal”, diz ele, informando que a Caixa Econômica Federal (CEF) já coloca Manaus como a mais crítica do ponto de vista do calendário das obras de transporte e mobilidade.

Em março deste ano, as empresas que compõem o sistema de transporte da cidade prometeram renovar a frota de ônibus, com 858 novos coletivos, em 120 dias. “Mas até agora não chegou um ônibus novo em Manaus”, afirma o deputado, que apóia a iniciativa do vereador Waldemir José (PT) em investigar o sistema e fazer auditoria nessa nova tarifa anunciada (R$ 2,75). Ele está indo às ruas coletar assinaturas para que iniciativa comece a tramitar na Câmara Municipal de Manaus (CMM).

“Estão operando hoje na cidade as mesmas empresas de antes. Empresas com dívidas na ordem de R$ 150 milhões, sejam trabalhistas, previdenciárias e tributárias. E gerindo um sistema sucateado, caro, injusto e desumano com a população”. O deputado ainda informa que no valor pago pela tarifa de ônibus, hoje R$ 2,25, já estão incorporados a previdência dos funcionários, às meias-passagens, às gratuidades, os impostos municipais, estaduais e federais, como ainda as depreciações, ou seja, cada usuário paga para que as empresas também façam a renovação da frota. “Há um ano e meio, eu e Praciano esperamos uma resposta da Justiça quanto à Ação Popular contra o então reajuste da tarifa. Por enquanto, continuamos cobrando celeridade do judiciário e do poder público, projetos de transporte e mobilidade urbana para Manaus”.


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