quinta-feira, 27 de junho de 2013

Corredores do Poder: A base de Dilma começa a rachar

Às voltas com insatisfações no PMDB, Dilma Rousseff foi alvo de seu próprio partido, o PT, em reunião da bancada da Câmara, anteontem. As críticas à presidente e seus ministros foram comandadas por João Paulo Cunha (SP) e Ricardo Berzoini (SP). Na mesma noite, a catarse coletiva levou a bancada a se rebelar contra a orientação do governo e votar o substitutivo de André Figueiredo (PDT-CE) no projeto que destina receita do petróleo para a educação, em vez do texto original.
Lá e cá 
José Genoino (SP) foi apaziguador: disse que a pauta proposta por Dilma após os protestos era "progressista". Cunha, por outro lado, acusou o governo de "conservadorismo" ao ampliar desonerações para o transporte público, o que beneficiaria empresas do setor.
Na berlinda 
Os ministros mais criticados, além de Ideli, foram Paulo Bernardo (Comunicações), Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Aloizio Mercadante (Educação) e até a discreta Izabella Teixeira (Meio Ambiente). À exceção de Izabella, todos são filiados ao PT, mesmo partido dos deputados rebelados.
Sujeito oculto 
Além de Michel Temer, também não foi ouvido antes do anúncio da constituinte exclusiva para a reforma política Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União), outrora presença constante em reuniões reservadas com a presidente.

Projeções de ministro do TSE 

Números oficiais indicam que realizar o plebiscito deve custar R$ 2 bilhões. O referendo do desarmamento custou cerca de R$ 1,3 bilhão. Parece até irônico, mas é verdade. 

Uma CPI em tempos errados

A Comissão Parlamentar de Inquérito que deputados querem instaurar na Assembleia Legislativa do Amazonas não poderia surgir em pior momento. Com a crise política vivida pela Casa, a CPI soa como um tiro no pé.

Festival 2013

A TV do impoluto empresário Ronaldo Tiradentes se manifestou sobre a tentativa de censurar a transmissão do ensaio do Boi Bumbá Garantido. Em nota no blog do jornalista, a emissora declara que 'o assunto foi tratado em reunião na sede da Secretaria de Cultura com a presença de todas as emissoras que detém direitos de transmissão.'

A transmissão já não é muito eficiente e com o impedimento de trabalhar ficar mais difícil ainda fazer um bom trabalho. 




Nenhum comentário:

Postar um comentário