Segundo a Folha, o acerto já está feito e conta com o aval da diretoria do banco responsável por sua análise. Basta apenas o sinal verde da diretoria colegiada da instituição.
Os recursos vão para a Caixa Econômica Federal, e não direto para a Odebrecht, empreiteira que constrói o estádio, ou para o clube.
A mais emblemática das Arenas da Copa teve problemas com sua estrutura financeira desde o início. A Prefeitura de São Paulo teve de dar um empurrão ao projeto com aporte de R$ 420 milhões por meio de títulos repassados ao clube e à empreiteira, que serão vendidos ao mercado.
No dia em que foi inaugurado o Estádio Nacional de Brasília, o Mané Garrinha, a Fifa encomendou uma tabela alternativa para a Copa de 2014, que não prevê o uso do estádio do Itaquerão.
A informação foi publicada na coluna Panorama, de Otávio Cabral, e informa que, no Plano B da Copa, a abertura do Mundial seria transferida de São Paulo para Brasília. Os outros cinco jogos do Itaquerão seriam divididos entre o Maracanã, no Rio de Janeiro, e o Mineirão, em Belo Horizonte, cujas obras também já foram concluídas.
Atrasada, a obra do Itaquerão foi adiada para 2014, às vésperas do mundial, e o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, chegou a ameaçar a Fifa. "Se quiserem mudar a sede da abertura da Copa, que mudem", disse. Ainda não há uma solução definitiva para adequar o estádio às exigências da Fifa, com 65 mil lugares. O Corinthians, segundo Sanchez, se contentaria com uma arena para 48 mil pessoas.
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