Pelo menos cem pessoas, entre homens e mulheres, com crianças de colo, portando faixas, cartazes e entoando gritos de protesto, fecharam o acesso à sede da Superintendência exigindo conversar com o diretor presidente da Suhab, Sidney de Paula, sobre as famílias que ficaram desabrigadas e hoje vivem acomodadas em uma igreja do bairro.
Segundo a líder do Movimento de Áreas de Risco, Cristiana Ferreira, a Suhab teria usado de má fé com os moradores realizando um "cadastro de aparências", apenas com a intenção de conter os ânimos dos moradores.
"A assistente social foi lá, pediu para refazer aquele cadastro e mandou as pessoas voltarem pras suas casas. Como é que volta para uma casa destruída? Já vamos para duas semanas sem solução", questiona Cristiana.
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