terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Prefeito e vereador trocam farpas em Manaus

O prefeito Amazonino Mendes e o vereador Wilton Lira, ambos do PTB, trocaram acusações por causa de pedido de exoneração do superintendente de Transportes Urbanos de Manaus, Marcos Cavalcante

Piero Caíque – acrítica online

O péssimo clima interno do PTB amazonense foi tornada público mais uma vez na manhã de hoje, quando o prefeito Amazonino Mendes chamou de "besteirol" a defesa da exoneração do superintendente da Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Marcos Antonio Cavalcante, pelo vereador Wilton Lira, que é do partido de Mendes.

Cavalcante foi acusado de improbidade administrativa e chamado à Câmara Municipal de Manaus (CMM) para prestar esclarecimento e Lira defendeu a demissão do superintendente, o que foi classificado pelo prefeito como 'besteirol'. "Eu acho que isso é muito besteirol, é um besteirol total, principalmente num momento em que o órgão está vencendo os obstáculos, está fazendo uma licitação que o povo espera há anos” afirmou Amazonino Mendes.

O prefeito completou dizendo que, aos poucos, o povo vai observando essas colocações "sem pé nem cabeça." “O cara ganha, o povo paga para essas pessoas trabalharem, não é para fazer politicalha”, disse.

Lira, que está em São Luís (MA) representando a CMM, tomou conhecimento das declarações do prefeito e rebateu.: Molecagem é o que o prefeito está fazendo com a cidade de Manaus e com o povo".

O vereador acrescentou ainda que, assim como a maioria da população de Manaus, esperou que o prefeito cumprisse suas promessas de campanha. "Como isso não aconteceu, eu decidi atender ao clamor da população e cobrar a solução dos problemas da cidade, entre eles o transporte coletivo, que hoje gera todo tipo de transtorno à população. Se isso é fazer politicalha, então não sei mais o que é certo ou errado. Talvez o certo, para o prefeito, seja abandonar a cidade, como ele está fazendo”, resumiu Lira.

Não é a primeira vez que Amazonino Mendes repreende uma ação de político ligado ao PTB. Ele já deixou claro que não é mais do partido (aguarda apenas o melhor momento para oficializar a saída da legenda) e não mede as palavras ao repreender a ação dos ex-aliados.

Quanto ao caso de Marcos Cavalcante, a base aliada do governo na CMM adiantou que o superintendente deve comparecer ao Legislativo nesta quarta-feira (16) para prestar esclarecimento sobre as acusações de improbidade.

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