quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Por dia, pelo menos 30 pessoas precisam de atendimento médico nos terminais

Um levantamento feito pela equipe do vereador Hissa Abrahão (PPS) nos terminais de integração em Manaus constatou que, em média, seis pessoas precisam de atendimento médico de urgência e até de emergência dentro de cada um dos cinco terminais da cidade, somando um grupo de 30 pessoas que necessitam do serviço a cada 24 horas e pelo menos 900 ao mês.
De acordo com a pesquisa, os problemas sofridos por usuários vão desde hipertensão a crises respiratórias, muitas vezes causadas por conta da superlotação nos ônibus. O levantamento foi feito no período de 20 de janeiro a 20 de fevereiro, deste ano, e ouviu funcionários dos terminais e usuários de ônibus no horário de 8h às 18h. Diante do problema, Hissa Abrahão protocolou uma indicação à Secretaria Municipal de Manaus (Semsa) solicitando a instalação de postos médicos de urgência nos terminais com o objetivo de atender essa demanda.
Para viabilizar a proposta e não causar ônus ao município, o parlamentar sugeriu que fosse deslocado os pontos dos Serviços de Atendimento Médico de Urgência (Samus) para dentro dos terminais para que nos momentos em que não houver atendimento nos terminais de integração, as equipes possam fazer atendimentos das áreas próximas ao local.
Atualmente, Manaus conta com terminais de integração no Centro (T1), no bairro Cachoeirinha (T2), no bairro Cidade Nova (T3), no bairro Jorge Teixeira (T4) e no bairro São José (T5). Desde 2007, discute-se a possibilidade de acabar com os terminais do Centro e da Cachoeirinha. Contudo, os constantes problemas no sistema de integração temporal não permitiu a mudança.
Diante disso, Hissa Abrahão acredita que a instalação de postos médicos nos terminais não será um desperdício de dinheiro, uma vez que dezenas de pessoas serão beneficiadas com o serviço. “Se houver a necessidade de implosão de algum desses terminais, a prefeitura só retirará a unidade do Samum e instala em locais mais próximos. Não haverá ônus, mas sim vidas salvas”, ressaltou.

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