terça-feira, 17 de maio de 2011

Bancada de oposição ao povo manauara, diz sim ao ego de Amazonino


A bancada de sustentação ao prefeito Amazonino Mendes (PTB) na Câmara Municipal de Manaus (CMM) agiu em sintonia na sessão plenária desta terça-feira (17) e derrubou todos os requerimentos convocatórios de secretários municipais pra esclarecimentos sobre diferentes temas na Casa. A vereadora Lúcia Antony (PC do B) teve dois requerimentos barrados, um de convocação ao titular da Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Projetos Especiais (SEMCT), Carlos Alberto De´Carli Júnior, para falar sobre supostas fraudes no programa Bolsa-universidade, além de outro que solicita a presença do comandante da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Mauro Lippi, para discutir a política municipal de educação levada a cabo pela pasta. “Se formos aprovar todos os requerimentos de convocação aos secretários não vai mais sobrar tempo para trabalharmos. Encaminho o voto de bancada pela derrubada das convocações”, afirmou o obediente Homero de Miranda Leão (PHS), da base da prefeitura. “Acho interessante essas convocações como uma forma de esclarecer á sociedade sobre temas importantes e qualquer tipo de suspeita. Nós não vamos beliscar nenhum secretário”, defendeu Mário Frota (PDT), em defesa da colega Lúcia.

Outro que teve convocação de sua autoria derrubada em plenário foi o vereador Wilton Lira (PTB). O petebista queria a vinda do titular da ManausTrans, coronel Walter Cruz, para esclarecimento sobre a instalação de redutores de velocidade eletrônicos na cidade. “Na Avenida Djalma Batista, há duas lombadas eletrônicas em menos de cem metros. Isso é um assalto aos condutores”, criticou Lira. “O Coronel Walter Cruz já virá a Casa para discutirmos sobre acidentes de trânsito. Então, na ocasião, ele poderá falar sobre os radares eletrônicos”, sustentou Paulo De`Carli (PRTB).

Com isenção, o presidente da CMM, Isaac Tayah (PTB), tratou de dar encaminhamento às matérias da pauta durante a ordem do dia desta terça-feira. “Há projetos e requerimentos que geram debates mais acalorados. Isso é normal numa Casa democrática como a Câmara. Cumpre a Mesa Diretora encaminhar as matérias de forma isenta”, declarou o presidente.

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