Um estudo patrocinado pelo Banco Mundial indica que, se a temperatura do planeta e o ritmo do desmatamento da Amazônia aumentar, a região pode sofrer um processo de “savanização” da floresta.
O relatório, divulgado pela revista BIOSCIENCE, analisa o chamado “Amazon Dieback”, processo em que a bacia amazônica perde a densidade de sua biomassa como consequência das mudanças climáticas. Com menor densidade de biomassa, a floresta se torna mais suscetível a queimadas. Segundo o relatório, existe alto risco de que esse processo ocorra no sul e sudeste da Amazônia, região bastante afetada pelo desmatamento conhecida como Arco do Fogo. No sul da Amazônia, por exemplo, os cenários indicam que a possibilidade da região se tornar savana é de 30%, no cenário otimista, e 87%, no cenário pessimista.
Segundo Carlos Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial entrevistado pela revista BIOSCIENCE, é possível reverter o processo de savanização com medidas de prevenção.
“Primeiro, é preciso evitar desmatamento no oeste e nordeste da Amazônia com o máximo de áreas protegidas possível. Isso porque nessas áreas a floresta é resili ente. Depois, é preciso reduzir o desmatamento no sul e sudeste, com um esforço especial para salvar espécies”.
O relatório, divulgado pela revista BIOSCIENCE, analisa o chamado “Amazon Dieback”, processo em que a bacia amazônica perde a densidade de sua biomassa como consequência das mudanças climáticas. Com menor densidade de biomassa, a floresta se torna mais suscetível a queimadas. Segundo o relatório, existe alto risco de que esse processo ocorra no sul e sudeste da Amazônia, região bastante afetada pelo desmatamento conhecida como Arco do Fogo. No sul da Amazônia, por exemplo, os cenários indicam que a possibilidade da região se tornar savana é de 30%, no cenário otimista, e 87%, no cenário pessimista.
Segundo Carlos Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial entrevistado pela revista BIOSCIENCE, é possível reverter o processo de savanização com medidas de prevenção.
“Primeiro, é preciso evitar desmatamento no oeste e nordeste da Amazônia com o máximo de áreas protegidas possível. Isso porque nessas áreas a floresta é resili ente. Depois, é preciso reduzir o desmatamento no sul e sudeste, com um esforço especial para salvar espécies”.
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