MANAUS- A delegada plantonista do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Alessandra Braga, não autuou em flagrante o advogado Francisco Boary, que foi acusado na noite de ontem (28) de passar um telefone celular para uma detenta da cadeia pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, no Centro, que é uma de suas clientes. (leia o caso)
Na delegacia, o advogado negou a acusação, explicando que apenas intermediou uma conversa pelo telefone entre a detenta e a mãe dela. Segundo Boary, a presa se negava a assinar uma procuração que permitia a ele obter um habeas corpus.
Flagrado pelos agentes da penitenciária, o advogado teve seu celular e a carteira apreendidos pelos guardas da cadeia pública, que lhe deram voz de prisão.
Encaminhado para a delegacia, Boary foi liberado horas depois, graças à intervenção do presidente da Comissão de Prerrogativas e de Direitos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Christian Naranjo de Oliveira, que acompanhou de perto o caso e condenou a arbitrariedade da segurança do presídio.
“A OAB sempre marcará presença onde o direito de prerrogativa do advogado for contrariado”, disse Naranjo.
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