Audi​ência Pública discute os avanços e os entraves da classe trabalhado​ra da construção civil no Amazonas

Acontece às 14h desta quinta-feira (31), no plenário da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), Audiência Pública para debater os avanços e os entraves da classe trabalhadora da construção civil no Amazonas, considerando que o setor é um dos que mais tem contribuído para a geração de empregos no País, mas há muito a ser feito para garantir políticas aos profissionais deste ramo, como salários condizentes com o trabalho e o lucro que as empresas vêm conquistando no Estado.

        O autor do debate, o líder do PT na Aleam, deputado José Ricardo Wendling (PT) frisou que o setor colabora, em especial, com a geração do primeiro emprego pelo critério curricular exigido pelo mercado. “Esse setor tem gargalos que precisam ser discutidos junto à categoria, principalmente, com relação aos direitos trabalhistas, qualificação profissional e reivindicações salariais legítimas de todo trabalhador”.

       Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério do Trabalho, é crescente a oferta neste segmento para os próximos anos, tanto no que se refere ao aumento da demanda do setor quanto à consequente geração de trabalho no setor formal.

       Outro ponto a ser destacado no atual cenário da construção civil é o avanço na qualificação dos profissionais do setor, que tem recebido até mesmo incentivo dos próprios empregadores para investir nos estudos. Em diversas cidades brasileiras, foram criadas bibliotecas e salas de aula dentro dos espaços das construções para elevar a escolaridade dos colaboradores do segmento. Mas, infelizmente, essa ainda não é a realidade do Amazonas.

         Foram convidados para essa discussão, dentre outros órgãos e entidades: Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Manaus (Sintracomec), Sindicato da Indústria de Construção Civil do Amazonas (Sinduscon), Ministério Público do Trabalho, Superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Amazonas, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Vigilantes no Amazonas (Sindevan), Conselho Regional de Economia (Corecon/AM), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Amazonas (Crea) e Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU).