Carlos Chagas
Mais do que burrice, é crime o que acaba de decidir o Ibama, com total anuência do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, negando licença para o asfaltamento da rodovia que liga Manaus a Porto Velho. Trata-se de explícita agressão ao desenvolvimento e à soberania nacional. Crime de lesa-pátria, daqueles que em tempo de guerra determinariam um pelotão de fuzilamento.
A estrada, BR-319, existe apenas nos mapas. Faz tempo que ficou impossível transitar nela. É barro para todo lado. O asfalto torna-se vital para a ocupação da região entre as duas capitais, porque à exceção das margens dos rios Purus e Madeira, lá não se encontra vida civilizada. Os ambientalistas falam em danos à floresta e pressupõem ocupação irregular, grilagem de terras públicas, avanço do desmatamento e extração incontrolável de madeira. Bastaria que o Ibama cumprisse suas obrigações para que todas essas mazelas fossem evitadas. Ou seus fiscais preferem ficar nas grandes cidades?
Incluído no PAC, o asfaltamento da rodovia teve sua conclusão prevista para o final de 2011. Não vai dar. As obras não começaram.
O grave na história é que Carlos Minc e seus companheiros insistem na transformação da Amazônia num vasto jardim botânico posto à disposição de ONGs fajutas a serviço de multinacionais mal-intencionadas. Colocam em risco a soberania nacional. Deveriam ser presos. Ou, pelo menos, demitidos. Com a palavra a ministra Dilma Rousseff.
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