segunda-feira, 13 de julho de 2009

Exploração Sexual e Tráfico de Crianças e Adolescentes na Região Norte e Pan-Amazônia,

A deputada Therezinha Ruiz (DEM), participou ontem, 13, da abertura do Seminário:

Da assessoria - Exploração Sexual e Tráfico de Crianças e Adolescentes na Região Norte e Pan-Amazônia, realizado no auditório da Assembléia Legislativa do Estado (ALE). A parlamentar Democrata repudiou os crimes sexuais cometidos contra crianças e adolescentes no Brasil e cobrou políticas públicas mais eficazes para combater este mal que envergonha a nação brasileira. Ela também defendeu a escola em tempo integral para envolver mais as crianças que estão nas ruas.

O evento contou com a participação de representantes de vários estados do Norte do país, a deputada Conceição Sampaio (PP) e Luiz Castro (PP) e refletiu sobre os 19 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e sobre as políticas públicas de combate a exploração sexual de crianças e adolescentes.

Segundo Ruiz, é preciso combater a exploração sexual e o tráfico de crianças e adolescentes com rigor e sem desanimar. Ela disse que no Amazonas ainda é preciso se fazer muito mais para amenizar este problema e cobrou medidas mais eficazes do governo estadual.

“A maioria das nossas crianças deveriam estar estudando em escolas de tempo integral. É triste ver muitos jovens altas horas da noite vagando pelas esquinas das ruas de Manaus. Temos que discutir neste seminário e trazer novas alternativas de combate à exploração sexual no Amazonas”, afirmou a parlamentar.

De acordo com a representante da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), Márcia Ustra, o Governo Federal está tentando minimizar o tráfico de criança e a exploração sexual e que medidas mais eficazes e investimentos nas redes de proteção devem acontecer.

“Temos que voltar o nosso olhar para a sociedade brasileira e tratar com rigidez a gravidez precoce e o aborto que fazem parte da exploração sexual de crianças e adolescentes. Todos os anos o tráfico de crianças e adolescentes e a exploração sexual é responsável pela morte de mais de 30 mil pessoas entre crianças e adolescentes”, explicou Ustra.

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