sábado, 25 de julho de 2009

PMDB, do governador Braga, planeja a condução dele ao Senado. Na outra ponta, o vice Omar Aziz (PMN), deve lançar candidatura

Gerson Severo Dantas
da equipe de A CRÍTICA

O Tribunal Superior Eleitoral abriu a temporada da eleição 2010 ao definir as datas chaves para orientação dos partidos, que já estão discutindo estratégias para saírem fortalecidos do pleito nacional. PMDB, PSB, PSDB, PMN, PT, PCdoB e PR já tem claro quais são os objetivos a cumprir.

Dono de seis cadeiras na Assembleia Legislativa (Wanderley Dallas, Vicente Lopes, Nelson Azedo, Marcos Rotta, Marco Antonio Chico Preto e Belarmino Lins) e uma na Câmara Federal (Átila Lins), o PMDB sonha com a reeleição do grupo e a condução do governador Eduardo Braga ao Senado. A dificuldade será compatibilizar essa fome com o interesse dos potenciais aliados. Na eleição de 2006, o partido conseguiu eleger cinco deputados, mas deixou de fora, por conta da coligação, candidatos bem votados, como Chico Preto (22 mil votos) e Dallas (quase 15 mil). Posteriormente assumiram o mandato por conta da saída dos titulares (Francisco Souza, do PP, e Edilson Gurgel, do PRTB).

Voo tucano

O PSDB quer renovar o mandato do senador Arthur Neto, do deputado estadual Arthur Bisneto e abiscoitar mais uma vaga na Assembleia Estadual, que pode ser para o vereador Leonel Feitoza. “Queremos crescer oferecendo uma boa chapa de candidatos a deputado para o eleitor amazonense”, diz Arthur Neto.

Como estratégia, o senador diz que pretende somar com as forças que caminharam juntas em 2008 e com os amigos que tem no interior. “Essa coisa de partido é muito relativa no interior. Lá tem o partido do governador, do prefeito da capital e ai vem os outros. Só sei que meus amigos e eleitores são bem mais que os cinco prefeitos que o PSDB tem hoje”, analisa.

Meta petista

O PT tem sua meta: eleger a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, para o lugar do presidente Lula. “Será uma eleição nacional, diferente das outras e já reunimos o diretório estadual para chancelar a decisão da Nacional”, explica o presidente estadual do PT, Sinésio Campos.

Os esforços para eleger Dilma envolvem no momento o diálogo com partidos da base aliada e também pelo entendimento de que o palanque nacional da ministra terá de compatibilizar o palanque estadual. “O PT do Amazonas cresceu muito em 2008, saltamos de dois prefeitos para seis, de dois vice para sete, saímos de 11 vereadores para 44 e hoje somos o terceiro maior partido do Estado“, enumera. Esse ganho de musculatura faz com que o PT objetive dobrar a bancada federal, que hoje só conta com Francisco Praciano, e a estadual, com Sinésio.

Nessa estratégia, o caminho será conduzir à ALE um dos dois vereadores de Manaus, José Ricardo ou Ademar Bandeira, abrindo vaga na CMM para o ex-vereador Waldemir José.

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