terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Ângelus critica criação de empresas


O deputado Ângelus Figueira (PV) declarou-se surpreso hoje (09) ao saber do envio, pelo do governo do Estado, da mensagem governamental para aprovação pela Assembleia Legislativa, criando duas novas empresas (sociedades anônimas) nos mesmos moldes da Cigás (Companhia de Gás do Amazonas), ou seja, com dinheiro público. A mensagem, afirmou o parlamentar, terá seu voto contrário à aprovação.

Segundo Figueira, as pessoas que desconhecem a questão não têm noção do que isso representa, pois estão se criando as companhias de Transporte e a Gerenciadora da Copa também com dinheiro público, mas que não terá seu apoio.

As duas empresas, disse Figueira, estão sendo criadas por R$ 60 milhões podendo chegar a R$ 600 milhões. O Estado é proprietário de 51% e neste sentido começa a confusão na cabeça das pessoas com relação às ações ordinárias e preferenciais.

Ele afirmou que a questão da Copa (Manaus será uma das sub-sedes) tende a ser uma verdadeira chuva de irregularidades e que deve ser acompanhada com bastante atenção.

Ângelus chamou a atenção, ainda, para uma declaração dada pelo governador Eduardo Braga e publicada pela imprensa, no dia 11 de dezembro do ano passado, apontando o nome de quais seriam as empresas que tocariam o conjunto das obras, ou seja, um ano antes de se realizar as licitações e acertou o nome de todas elas.

Segundo o deputado, a situação beira ao absurdo, e o pior é que quando ele (Figueira) fala o que está acontecendo de errado no Estado, algumas pessoas ficam achando que é apenas um discurso de deputado de oposição. Para ele, é uma vergonha o que está acontecendo no Estado do Amazonas.

Figueira afirmou que ninguém vai conseguir fazer com que ele se cale. A criação dessas duas empresas, que vão passar pela Assembleia Legislativa, não pode seguir nos mesmos moldes que passou a Cigás que é o melhor negócio já feito no Estado, ou seja, com dinheiro público beneficiando particulares. “E fazer isso com o transporte e com a construção do novo estádio nós não vamos aceitar, porque é inaceitável”, afirmou.

Ângelus criticou, ainda, a construção da ponte sobre o Rio Negro que, certamente, não será concluída este ano mesmo com o aditivo que foi aprovado para sua conclusão. Com isso, ela passou a ser a ponte mais cara do mundo e, segundo Figueira, ainda não foram concluídos sequer 40% das obras, mas andam apregoando que já está muito além disso, pura mentira.

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