“Desde o ano passado, venho insistindo para que a utilização desses recursos seja divulgada para toda a população, a exemplo do Senado e da Câmara dos Deputados Federais, que há meses já divulgam os gastos de seus parlamentares”, declarou Castro.
O assunto voltou, hoje, à pauta do plenário da Assembléia Legislativa do Estado, um dia após a aprovação do projeto que prevê o aumento do valor da verba de gabinete dos deputados, que passa de R$ 62 mil para R$ 71 mil.
Para Castro, como se trata de dinheiro público, a sociedade tem todo o direito de fiscalizar a forma como o recurso é empregado pelos deputados amazonenses.
Castro também revelou que está assumindo um grande desafio junto à sua equipe de assessores, no sentido de economizar, ao máximo, a verba indenizatória, para não exceder o limite da cota.
”A imprensa tem o dever de fiscalizar o uso da cota e informar a sociedade, para evitar qualquer tipo de ilegalidade.
Ao mesmo tempo, a população também precisa estar atenta à utilização do recurso, para saber as ações realizadas pelos deputados”, disse.
O deputado ainda observou que, em países de primeiro mundo, como os Estados Unidos, os parlamentares com base eleitoral mais afastada, recebem mais recursos para se locomoverem aos colégios eleitorais de maior votação.
“Isso acontece por uma questão óbvia: a necessidade da presença dos parlamentares junto à população que os elegeram”, frisou Castro, lembrando, devido às distâncias continentais, as passagens aéreas para interior do Amazonas custam mais caro do que as viagens para São Paulo ou Brasília.
“Como sou um deputado de oposição, não pego carona em avião do Governo e nem viajo em comitiva oficial, porque tenho compromisso com uma atuação independente.
Por este motivo, para conseguir viajar para o interior do Estado, faço cotação de preço de passagem aérea”, declarou Luiz Castro.
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