Projeto implementado pela Ciama visa fortalecer a cadeia produtiva da Castanha-do-Brasil
Com objetivo de fortalecer a cadeia de valor da Castanha-do-Brasil no município de Amaturá, no Alto Solimões, o Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (CIAMA), deu início ao projeto de ampliação e adequação da infra-estrutura da usina que vai beneficiar extrativistas locais do alimento.
Estima-se que serão beneficiadas inicialmente 24 comunidades e mais de 500 famílias, que fazem parte de comunidades tradicionais e agricultores familiares do município, associações agroextrativistas, com atuação direta na cadeia de valor da Castanha.
Com conclusão prevista para dezembro deste ano, o projeto prevê investimentos da ordem de R$ 1.217.462,02. As obras fazem parte das ações do Projeto de Desenvolvimento Regional do Estado do Amazonas para o Zona Franca Verde (PRODERAM) e estão sendo realizadas para facilitar o escoamento da castanha, além de padronizar as etapas de produção, de acordo com as exigências do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA).
A ideia é facilitar a exportação do produto no município, tendo em vista que o mercado internacional oferece melhores preços, mas exige padrões de qualidade elevados. “Daí a importância do projeto, que foi criado em consonância com as exigências do Ministério, o qual estabelece que a castanha destinada ao consumo humano deve ser submetida à certificação sanitária oficial e que deve existir um sistema de rastreabilidade do processo de beneficiamento”, explica o subcoordenador de Desenvolvimento Sustentável do Proderam, Geraldo Couto.
O projeto de ampliação e adequação da usina de castanha, implementado pela Ciama, foi elaborado pela equipe técnica do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM), especificamente pela Gerência de Apoio à Produção Florestal Não-Madeireira.
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