Cento e oitenta minutos sem marcar gols. Esse foi o saldo negativo no placar, entre Fast Clube e Rio Negro, nos dois jogos das semifinais do segundo turno pelo Campeonato Amazonense.
Nos pênaltis, o Tricolor de Aço, foi melhor na cobrança e venceu por 3 a 0 o Galo da Praça da Saudade. Se os gols faltaram no tempo regulamentar da partida de ambas as equipes, nas penalidades, o Rolo Compressor se deu bem e vai a final do turno.
O Fast, que tanto luta para derrubar o tabu de não conquistar um título Estadual há 40 anos, dessa vez, pode levar o returno e carimbar sua passagem a final do campeonato diante do Nacional.
Mas ainda é cedo para se comemorar, pois o velho, mas fatal ditado popular “nadar e morrer na praia” pode entrar em campo na final e deixar a equipe fastiana pelo meio do caminho mais uma vez.
O bom mesmo é saber que o resultado veio, porque os dirigentes ao trazer o técnico Paulo Morgado deram uma continuidade no trabalho e isso é um detalhe positivo.
Por outro lado, o Rio Negro, foi bem mais longe do que imaginava. A chegada do técnico Iane Geber Jamel foi altamente positiva. O treinador proporcionou uma reviravolta na equipe de forma meteórica. Mesmo com salários atrasados e uma série de problemas, os jogadores estão de parabéns, porque mostraram não amor a camisa, mas algo que nos dias atuais praticamente não existe mais: profissionalismo.
A campanha do Galo no returno é algo que precisa de um capítulo especial. O time que ficou nas últimas colocações no primeiro turno e quase foi a final da segunda etapa merece os méritos e respeito por ter tirado ‘água de pedra’ para virar destaque no segundo turno.
Por Paulo Veiga
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