O prefeito Amazonino Mendes (PDT) disse, nesta quarta-feira (9), após videoconferência com presidente Dilma Rousseff, na sede do governo, revelou que os problemas de saúde que vem enfrentando nos últimos meses são o principal impedimento para que dispute a reeleição. Aos 72 anos, ele declarou que pede a Deus para terminar esse mandato. “Eu preciso ir pro estaleiro. Se eu não for pro estaleiro eu morro”, disse ele quando questionado sobre sua candidatura à reeleição.
O prefeito está pela terceira vez à frente da Prefeitura de Manaus e, esse mandato, iniciado em janeiro de 2009, lhe dá brechas para disputar a reeleição, no pleito de outubro. Entretanto, ele tem declarado que não disputará as eleições e que, sequer, indicará ou apoiará um candidato próprio.
Após coletiva, Amazonino se reuniu por cerca de uma hora com o governador Omar Aziz (PSD), deputados e vereadores, e, na saída, deu mais uma declaração aos jornalistas.
Nesta segunda declaração, ele se apresentou como o “único político com experiência” para estar à frente da Prefeitura de Manaus, e disse que colocar “outra pessoa sem experiência, sem competência”, seria irresponsabilidade. Apesar do autoelogio, o prefeito afirmou que não pode ser candidato. “Eu me esgotei. Um jogador de futebol pode ser o craque que for, se ele tiver que ir para o estaleiro, não vai para a seleção. Eu não posso ir pra seleção agora, eu sei que eu tenho que ir pro estaleiro”, afirmou.
Amazonino não disse se está com problema de saúde grave, mas afirmou que “precisa recompor as forças”.
Mesmo depois de afirmar que precisa se recolher, o prefeito disse que não vai abandonar a política e pretende participar da propaganda eleitoral apenas para orientar a população e “ajudar o povo a raciocinar”. Disse, ainda, que tem se encontrado com Aziz com frequência, mas negou que tenham conversado sobre política. “Temos um acordo de não conversar sobre política neste momento”, disse.
A secretária municipal de Comunicação, Celes Borges, informou que o grande problema o qual Amazonino se refere é o estresse do cargo. Ela negou que o estado de saúde do líder municipal esteja debilitado, mas disse que ele sofre de diabetes, toma remédios controlados e segue uma dieta rígida.
“Ele não tem doença prescrita nenhuma, tem diabetes e pegou uma virose. Na idade dele, tudo inspira cuidados”, argumentou.
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