A sessão do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) foi interrompida, ontem (3), por um período de três minutos, por uma queima de fogos idealizada pelos servidores do tribunal, no meio do julgamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) ingressada pelo Ministério Público Eleitoral contra o então candidato a deputado estadual Liberman Moreno (PHS), o deputado federal Carlos Souza (PSD), o governador do Estado Omar Aziz (PSD), o vice-governador José Melo (PMDB), o prefeito de Manaus Amazonino Mendes (PDT) e o secretário municipal de limpeza pública José Aparecido dos Santos, nas eleições de 2010.
Segundo o procurador regional Eleitoral, Edmílson Barreiros, o prefeito de Manaus teria realizado três reuniões com servidores comissionados da prefeitura para angariar votos para os então aliados, Carlos Souza e Liberman Moreno. Essas reuniões foram realizadas nos dias 20, 21 e 29 de setembro do ano passado com a presença de Aparecido.
A defesa dos acusados pediu a improcedência da ação uma vez que o MPE não apresentou provas da participação efetiva do secretário municipal, do prefeito e do governador do Estado nas ações. A defesa argumentou que as reuniões foram comunicadas por Liberman à Comissão de Fiscalização de Propaganda do tribunal.
O relator, desembargador Flávio Pascarelli, acatou o entendimento da defesa e julgou a ação improcedente por conta da falta de provas.
Agora, após ser inocentado, o ex-parlamentar corre para obter apoio á sua candidatura à Prefeitura de Iranduba.
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