“Isso é dinheiro jogado fora”. Declara o militar Arlindo Moraes, 42, ao olhar para a praia do Complexo de Lazer da Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus, que deveria ser permanente e está alagada. Ao custo de R$ 12 milhões, o local está quase 100% inundado sem ao menos o rio Negro ter atingido o nível recorde de 29,77 metros, registrado em 2009.
O detalhe é que ela foi projetada, segundo a a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), dentro da cota de segurança para edificações que prevê a construção acima de 30,77 metros acima do nível do rio, a fim de garantir imunidade diante da cheia.
A praia tem 800 metros de comprimento e faz parte da primeira etapa da revitalização da Ponta Negra.
A primeira etapa da obra de revitalização da Ponta Negra custou R$ 29 milhões, dos quais, R$ 12 milhões foram destinados somente à praia. Conforme a Seminf, ela está prevista para ser entregue à população na segunda quinzena de junho, caso a vazante do rio Negro permita a finalização da última camada de areia do projeto.
A Seminf informou também que “ainda não existe praia permanente, uma vez que, ela está em construção” e que a obra sofreu atraso por conta da cheia.
Informações: Portal A Crítica
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