Lana era coordenadora da Rádio Nacional do Alto Solimões, em Tabatinga (AM), emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ela estava na casa do namorado, Alan Bonfim Barros, com a filha mais nova, de 7 anos, quando foi baleada. Os três tomavam banho de piscina na calçada, em frente ao portão de entrada da casa, quando dois homens se aproximaram em uma moto, atiraram e fugiram. Alan tentou socorrê-la, mas, ao chegar ao hospital da cidade, Lana já estava sem vida. Ela também deixou um filho de 11 anos.
Esta semana, o principal suspeito de ser o mandante do crime, o ex-marido de Lana, Edimar Nogueira Ribeiro, foi transferido para o presídio da cidade. Ele estava na carceragem da delegacia de Tabatinga desde o último dia 28, quando se apresentou depois de ter sido procurado para prestar depoimento. Edimar foi procurado ainda no domingo, quando os policiais contataram amigos e parentes de Lana. Apesar de ter se comprometido a comparecer à delegacia, ele, inicialmente, desapareceu e parou de atender aos telefonemas da polícia. Os investigadores chegaram a encontrar a casa dele abandonada e com as portas e as janelas abertas.
Depois, nessa terça-feira, ele foi à delegacia acompanhado de uma advogada. Diante de um inicial sumiço e, com informações dadas pela família de Lana sobre as agressões de Edimar enquanto estavam casados e pelo fato de ele não concordar com o pedido de separação apresentado à Justiça no ano passado, além de constantes ameaças à ex-mulher, a delegada Fernanda Cavalcante passou a considerar o ex-marido da radialista como principal suspeito da autoria do crime. Ela não acredita que Lana tenha sido morta por causa de sua profissão.
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