As acusações contra o prefeito Régis são de que todas elas trabalhavam uma hora a mais todos os dias para poderem dá conta da limpeza de toda a cidade, pois o número de garis já era reduzido e com a demissão das 47 garis, agora 3 garis tem que realizar a limpeza de 3 bairros, este é o relato da ex-gari Fátima Nunes de Oliveira, 56 anos.
"Quando nós trabalhávamos tínhamos que dar uma hora a mais todos os dias de graça pra eles, pra não sermos demitidas, mas nos demitiram, e hoje nossas companheiras de limpeza estão trabalhando como escravas, 3 delas tem de dá conta de limpar 3 bairros e se elas reclamarem elas serão demitidas, isto é desumano, relata a ex-gari Fátima.
Fátima ainda relata que o prefeito Régis disse que elas estavam sendo demitidas porque votaram contra ele.
"E isso mesmo, ele falou em nossa cara que nós estamos sendo demitidas porque estávamos nas passeata e comícios do Ângelus Figueira e que estávamos enroladas nas faixas do 43, ele ainda não saiu da campanha política, e isso é mentira, porque nunca disse pra quem eu voto.
"Muitas de nós trabalhávamos doente, as vezes com dor de barriga, febre, dor de cabeça, e eles não nos davam nenhum tipo de medicamentos pra aliviar as dores, merenda, nem pensar, para merendar tínhamos de levar de casa", também relata ex-gari Edna Lima, 39 anos.
"O que nós queremos mesmo é receber os nossos direitos, pois trabalhamos pra isso, eles nos pagaram somente R$ 800,00 somente pelo mês de janeiro e nós tínhamos contrato assinado até o fim do ano. Nós vamos ao Ministério Publico buscar nossos direitos e onde mais for preciso, eles não querem que a gente diga isso nos jornais, eles ameaçam a gente, tem algumas colegas com medo, porque dizem que o Major Afrânio pode fazer alguma coisa". Também relata Maria Rocha de Lima, 45 anos.
As ex-garis estão indignadas por terem recebido verbas indenizatórias referente apenas á 4 meses de contrato, sendo que trabalharam mais de 2 anos.
Mas um pepino para o prefeito de Manacapuru descascar já que sua imagem de bonzinho continua decaindo muito, pois não está criando novos emprego pelo contrário demitindo os poucos funcionários que ainda permanecem no funcionalismo publico.
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