MANAUS - Os problemas enfrentados em decorrência dos buracos nas vias que dão acesso ao Distrito Industrial são antigos. Decorrentes de um longo período de descaso dos governantes, os buracos do polo causam prejuízos à população, às indústrias, aos empresários e aos trabalhadores que dependem do PIM para sobreviver.
Para resolver a questão a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), o Centro das Indústrias do Amazonas (Cieam) organizaram um grupo de trabalho para solucionar os problemas de infraestrutura enfrentados pelo Polo. E ainda, acabar com a troca de responsabilidades entre Suframa, prefeitura e governo do Estado.
De acordo com o presidente da Fieam, Antonio Silva, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Governo Federal, Fernando Pimentel, se assustou com o estado em que se encontram as estradas do Distrito. “O próprio ministro que esteve aqui na segunda passada nos prometeu que vai entrar em contato com o Ministério da Cidade para viabilizar de que forma poderá ser enviado algum recurso para a prefeitura”, contou.
Uma das funções do grupo de trabalho será de buscar o apoio das autoridades governamentais para resolver a questão. “Estamos tentando sensibilizar as autoridades governamentais municipais, estaduais e federais de uma forma harmônica e elegante para cederem uma solução mista. Já conseguimos o apoio do ministro Fernando Pimentel”, conta Antonio Silva.
Responsabilidade
Quem seria o responsável pela restauração e manutenção das vias de acesso ao Distrito é uma das questões a serem resolvidas pelo grupo de trabalho. O Cieam publicou durante a semana um documento do “Diário Oficial” do Município onde a prefeitura autoriza, em caráter emergencial, a realização de um convênio entre Suframa e Governo do Estado que deveriam buscar soluções e se responsabilizar pela melhoria das vias de acesso ao Distrito.
Segundo o Cieam a responsabilidade deveria ser da Prefeitura de Manaus. O presidente da Fieam, Antonio Silva, conta que o governo federal, através de uma liberação feita pelo Mdic, quando Alexandre Teixeira ainda era o secretário, havia se comprometido a repassar um valor
correspondente ao valor contingenciado de uma verba que a Suframa tinha e havia sido levada para cota única do governo, esse dinheiro seria utilizado para refazer a alça viária. “Ainda no finalzinho do ano passado, quando foi anunciado o pacote de investimentos que o governo federal iria fazer em Manaus, ali estava também o dinheiro que viria para solucionar a questão dos buracos, o que até hoje não ocorreu. O dinheiro não chegou”.
correspondente ao valor contingenciado de uma verba que a Suframa tinha e havia sido levada para cota única do governo, esse dinheiro seria utilizado para refazer a alça viária. “Ainda no finalzinho do ano passado, quando foi anunciado o pacote de investimentos que o governo federal iria fazer em Manaus, ali estava também o dinheiro que viria para solucionar a questão dos buracos, o que até hoje não ocorreu. O dinheiro não chegou”.
Uma das missões do grupo de trabalho criado seria averiguar onde está emperrada essa questão e tentar buscar formas de que a questão seja resolvida. “Esses pontos obscuros é que pretendemos colocar na mesa, clarearmos e vermos de que forma podemos tentar acelerar o projeto que já vem travado a algum tempo. Vamos atrás do porque as obras de melhoria não tem início,ver o que podemos, como entidade de classe, facilitar nos contratos políticos.
Segundo Antonio Silva, estão marcadas para os próximos dias reuniões entre o grupo de trabalho para que seja feita estas análises. “Não podemos mais esperar, daqui a pouco vamos ficar sem comunicação com o Distrito, a coisa está feia demais”, critica.
Antonio Silva reforça a lista de problemas que a questão trás ao distrito. “Isso onera, gera ônus, prejudica muito, gera custo, atrapalha inclusive o início da produção. Nós temos que ter a mínima condição. Você não pode atrair investimentos pra cá se não tiver qualidade de geração e produção, e para isso precisamos ter melhor acesso ao Distrito”, completa. Além disso o presidente da Fieam também ressalta o risco de tombar carga, a perda de tempo, os danos aos veículos e os riscos de acidentes com trabalhadores.
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