A ministra do TSE Laurita Vaz, corregedora-geral da Justiça Eleitoral, acatou parcialmente o pedido, autorizando o PSDB a substituir a peça nas próximas inserções na mídia. Em seu pedido à Justiça, o PT queria punição ao PSDB de duas formas: multa e cassação do direito de veicular 25 minutos de propaganda no segundo semestre deste ano.
Segundo os petistas, o fato de Aécio ter feito "citações a respeito de suas virtudes à frente do governo de Minas Gerais" e de ter mencionado a possibilidade de "cuidar melhor do Brasil" sugere que "uma pretensa gestão sua será melhor", o que desvirtua as finalidades enunciadas na Lei nº 9.096, de 1995, que trata dos partidos políticos. Outro argumento foi a ênfase do interlocutor ao se identificar, usando a expressão "eu sou Aécio Neves". O fato "ressaltaria o propósito de falar em benefício próprio".
O pedido pontua ainda a divulgação, na propaganda do PSDB, do site lançado recentemente "Conversa com os brasileiros", criado pela legenda para amplificar as caravanas de Aécio e que seria destinado à participação do público para "indagar sobre as propostas de governo". O TSE pede que nas próximas inserções do partido, a serem veiculadas nos dias 28 deste mês e no dia 1º de junho, a peça seja trocada por outra "que observe as prescrições legais". O PSDB tem cinco dias para apresentar sua defesa.
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