O encontro acontecerá três meses depois de o gestor municipal ameaçar deixar o PSDB. Na ocasião, em março deste ano, Virgílio demonstrou a sua insatisfação com o governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, durante a discussão sobre a unificação em 4% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Acontece que, atualmente, os estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste mais o Espírito Santo cobram 12%. Já os do Sul, além dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, cobram 7%. A unificação do ICMS não traria benefício à ZFM, mas a matéria prevê que haja uma diferenciação no caso da ZFM, por receber incentivos do governo, mantendo a alíquota de 12%.
“Apenas estou esperando, nesse episódio do ICMS, coerência e sobriedade do meu partido. Se votarem contra a diferenciação do ICMS, não vou nem discutir, vou mandar minha desfiliação e está acabada a conversa”, declarou Virgílio, na época, ao jornal a Crítica. O projeto ainda segue em tramitação no Congresso Nacional.
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