O protesto é apartidário e está pautado na violação dos direitos básicos do cidadão de Iranduba. A principal bandeira de luta é a segurança pública. De acordo com os moradores, após a inauguração da ponte Rio Negro, a violência em Iranduba aumentou muito e a rotina da cidade, considerada tranquila, foi radicalmente alterada.
As ocorrências de furtos, roubos e até homicídios no município se tornaram mais frequentes. A morte mais recente é a do mototaxista Jhony Malveira, na semana passada, vítima de latrocínio, roubo seguido de morte.
De acordo com os organizadores, também serão cobrados a redução da tarifa do transporte coletivo em Iranduba que hoje é de R$ 4,00, o combate à corrupção e ao nepotismo, melhoria da qualidade da educação, garantia de esporte e lazer, fortalecimento do controle social, a convocação dos aprovados no Concurso da Saúde e a emancipação do Distrito do Cacau Pirêra.
Outras bandeiras levantadas são: o retrocesso da Política de Cultura, a não aprovação da PEC 37 – medida que retira do Ministério Público (MP) a atribuição de fazer investigações criminais, transparência nos gastos públicos, garantia de medidas sócio-educativas, saúde de qualidade, combate às drogas, fiscalização pública, direitos da Juventude, melhor infraestrutura, saneamento e iluminação pública.
Os pontos de pauta foram escolhidos em reunião articulada pelo conselho gestor do Fórum Popular de Políticas Públicas de Iranduba – Luzes de Lamparina – FOPPILL, juntamente com a Associação dos Mototaxistas e outros organismos da sociedade civil organizada de Iranduba.
Após sair do bairro Morada do Sol, a passeata seguirá pelas Avenidas Solimões, Rio Madeira até o bairro Mutirão. Desse ponto, retornará à praça dos Três Poderes.
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