Centenas de milhares de peregrinos juntaram-se para ver os oito fragmentos de ossos com entre 2 e 3 centímetros de comprimento, exibidos em uma cama de marfim dentro de um baú de bronze, que estava exposto em um pedestal na Praça de São Pedro, na Cidade do Vaticano.
Os ossos têm estado no centro de uma controvérsia entre historiadores e arqueólogos: foram descobertos em uma escavação em 1940 perto do monumento de homenagem a São Pedro, mas acabaram por ficar em uma caixa.
Guarducci descobriu que os ossos pertenciam a um homem robusto que tinha morrido entre os 60 e os 70 anos e que tinha sido enterrado embrulhado em um pano roxo e dourado, o suficiente para Paulo VI afirmar, em 1968, que os ossos de Pedro tinham sido identificados "de uma forma convincente".
Sem testes de DNA que comprovem a conclusão, o debate sobre se os ossos pertencem mesmo a um dos apóstolos de Jesus Cristo deverá continuar, mas o Vaticano já disse que "não tem intenção de abrir nenhuma discussão".
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