Por Jorge Eduardo Dantas - O vereador Marcelo Ramos, atualmente sem partido, tem sido extremamente corajoso ao manter uma dura e ferrenha oposição à administração municipal. Foi mais corajoso ainda esta manhã quando, na tribuna da Câmara Municipal, expôs todas as artimanhas às quais foi vítima dentro do PC do B.
Mentiras, retenção de documentos, favorecimento a militantes de caráter duvidoso, repasse de 60% do salário para a legenda e uma série de outras peraltices.
Quem viu, assistiu em praça pública a bandeira do PC do B ser queimada, rasgada e derretida pelas palavras ácidas do vereador. (aliás, quem puder assistir à reprise da TV Câmara faria um grande favor a si mesmo).
Assim como o mensalão e a quebra do sigilo bancário de Francenildo exterminaram as ilusões que tínhamos em relação ao PT, o suplício a qual Marcelo vem sendo submetido nos deixa perguntando: “que PC do B é esse que vem jogando um jogo tão baixo e vulgar para prejudicar um militante?” Ao contrário do que querem seus detratores, essas punições não enfraquecem, mas dão mais força à Marcelo e justificam da melhor forma possível todos os votos recebidos por ele.
Marcelo é notícia e chama atenção porque se esforça para ser coerente, combativo e transparente - algo raro de encontrar na política baré porque outros nem isso tentam. Marcelo hoje, sozinho, é maior que Eron, Vanessa, Lúcia Antony e agrega, junto à opinião pública, mais valor que todos os outros “comunistas que se aliançaram”. Vejo para ele um bom futuro na política nos próximos anos se não lhe aplicarem daquelas rasteiras covardes que a política amazonense é pródiga em inventar. Para os outros...
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