quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Wallace vê contradições em depoimento de “Moa”
O deputado Wallace Souza (PP) utilizou hoje (20) a tribuna da Assembleia Legislativa para chamar a atenção, principalmente, da imprensa que nos últimos meses tem noticiado fatos relacionados às denúncias contra ele o filho Rafael Souza. Ele exibiu ao plenário um extenso volume, contendendo depoimentos de todas as pessoas ouvidas tanto na Polícia como em juízo.
Wallace disse que iria desmentir tudo o que falaram contra si, mas, infelizmente sabia que já tinha sido acusado, julgado, condenado e execrado, além de passar por um processo de cassação de mandato na Assembleia, depois de ter sido o deputado, por três vezes, mais votado no Amazonas o que por si só caracteriza uma humilhação para um parlamentar com esse currículo.
Disse que passa por humilhações vindas de pessoas que, muitas vezes, não possuem conhecimento sobre o que está escrito num papel e apenas julgam e pré-julgam o que diz o segmento da imprensa que ouvem apenas por parte da “Força-tarefa e da Polícia” o que eles querem somente dizer.
De acordo com Wallace Souza, “Moa” acusa a ele e a seu filho Rafael de tráfico de drogas em depoimento dito na presença do juiz de Direito da 2ª Vecuti, Mauro Antony, mas o que culminou com toda essas acusações é que ele seria seu segurança, mas no depoimento afirmou que trabalhava como porteiro em sua casa e nominou como seguranças de Wallace apenas Átila, Haley, capitão Alan, Elizeu, Sidnei, Diley e Cabo Julio que são policiais militares.
Nesse depoimento, afirmou Wallace, não consta o nome de “Moa” como sendo seu segurança, pois se fosse, ele mesmo teria dado seu nome como sendo seu segurança (de Wallace) perante o juiz.
Segundo Wallace, “Moa” afirma em depoimento na Justiça, que trabalhou durante um ano como porteiro em residência, mas antes disse que era segurança. “Mais uma mentira desse cidadão que tem jogado lama em minha vida pública”, observou. Wallace diz ainda que “Moa” desmente a versão de que quando foi preso havia dito que iria ligar para o deputado, que iria dar a soma de R$ 10 mil para que ele fosse solto, mas ao contrário, afirmou que isso não é verdade, mas sim que tentando impedir a entrada da Polícia disse que iria ligar para o deputado.
Em seguida, diz Wallace, ele admite que a pistola 380 mm era sua, mas que a outra pistola não. A pistola 380mm é justamente a que foi usada, segundo a Polícia e a Força-Tarefa, para matar um traficante, em São Jorge, conhecido pela alcunha de “Caçula” e que ela pertenceria a seu filho Rafael Souza, mas em outra versão “Moa” afirma que é dele. “Então, se ele assume que é dono da pistola 380mm, quem matou o “Caçula” não foi o Rafael e, sim o “Moa”, assinalou.
Em outra contradição, “Moa afirmou que pediu para Rafael fazer um churrasco em sua casa para comemorar sua faixa-preta e que nesse dia foi tirada a foto junto com Wallace pela sua esposa que também encontrava-se no evento. Essa foto gerou muita polêmica, pois à época disseram que eu havia mentido ao dizer que aquela foto publicada dele comigo, na piscina de minha casa, seria apenas uma forma de tentar justificar alguma coisa que não me envolvesse com ele”, afirmou.
Primeiro, disse Wallace, ele não é meu segurança e nem porteiro, pois na rua onde moro no bairro do Parque 10 existem segurança na própria rua. Antes ele justificou, no primeiro depoimento, na Polícia que foi à minha casa por ser meu segurança e estava em minha piscina por desfrutar de minha intimidade, contudo, em depoimento em juízo confirmou a versão de que pediu para Rafael fazer o churrasco.
Wallace disse que em momento algum mentiu, quando afirmou que ali não caracterizava uma foto de intimidade, muito pelo contrário, naquele dia iria para o festival de Parintins, no dia 27, quando foi tirada aquela foto, mas por ser medroso e ter medo de viajar em avião pequeno voltei para casa e ao chegar lá estava havendo a comemoração com alguns lutadores e entre eles estava o “Moa”. “Desse evento existem várias fotos, mas mostraram justamente a que ele aparece próximo a mim para me prejudicar, sem eu ter nenhuma intimidade com ele. Já até mesmo desmentiu que nunca foi meu segurança”.
Wallace disse ainda que “Moa” afirmou que não sabe se Rafael ou seu pai (Wallace) tem ligação com “Dom Fernando”, um traficante do bairro Alvorada que diz ter tomado uma caldeirada na casa, em depoimento na Polícia. E que Wallace não denunciava “Dom Fernando” em seu programa Canal Livre, porque ele era uma pessoa que desfrutava de sua intimidade tomando caldeirada em sua casa. Em seguida, se contradiz quando diz não saber o grau de amizade entre Rafael ou Wallace com “Dom Fernando” ou se mesmo existe.
“Estão fazendo de tudo para me incriminar. Tentaram até me associar com um dos maiores traficantes da Betânia, o “Frankzinho” fato desmentido pelo próprio “Moa”, negando ainda a versão de que o traficante tivesse dado ao deputado uma pistola.
Segundo Wallace o mal por si só se destrói. Tudo que esse cidadão afirmou na Polícia, em juízo ele diz outra. Como todos sabemos a mentira tem pernas curtas e ele próprio está tropeçando em suas próprias pernas e desmentido tudo o que disse.
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