terça-feira, 25 de agosto de 2009

Figueira rejeita contradição e diz que produz com qualidade

Uma matéria divulgada na imprensa local, que trata da vinda da senadora Marina Silva para o PV (Partido Verde) a Manaus e coloca como sendo contradição esse partido possuir em suas fileiras um deputado que produz na Amazônia, foi o tema do discurso do deputado Ângelus Figueira (PV), na tribuna da Assembleia Legislativa hoje (25).

Marina virá na próxima semana, quando dará detalhes de sua filiação ao Partido Verde.

Sobre a matéria jornalística, Ângelus afirmou que não existe contradição alguma no fato de ele pertencer ao PV, pois o partido não é e nunca foi contra a produção de alimentos no país. Para Figueira, o jornalista que escreveu a matéria considera isso uma contradição, além de ser também uma reação dos verdes contra a produção de alimentos no Brasil.

Afirmou que é ambientalista convicto e que acredita, de fato, que produzir e gerar benefícios no que diz respeito à produção de alimentos é vital para a economia do país e, sobre isso, os números não deixam dúvidas. Explicou que mais de 30% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro vem do agronegócio, o mesmo ocorrendo com mais de 35% dos empregos gerados.

A balança comercial do país, disse o deputado, é positiva, principalmente, em função do agronegócio, pois levar alimentos à mesa de milhares de famílias é um ato nobre daquele que procura fazer com o que determina a legislação.

Segundo Figueira, produzir com respeito, não só observando o que diz a legislação, mas produzir do jeito que ele (Figueira) faz, buscando melhoria genética e produção de qualidade é um traço que mostra que trabalha com responsabilidade ambiental.

Para ele, quanto mais se melhora a produtividade, menos áreas será necessária para se produzir. “Este é o trabalho que realizo, que é reconhecido em todo o Brasil. Uma questão que pouco discuto e levanto do ponto de vista de estar falando sobre o assunto.

Ângelus afirmou que foi escolhido por três vezes e, em mais de 85 anos, o único melhorador genético e melhor criador do Brasil. “Eu faço porque sei que é importante produzirmos proteínas, o bife na mesa das famílias, o leite, o queijo e demais derivados. Não podemos aceitar isso, sim, que se criminalize o agronegócio nesse país. Isso é uma hipocrisia e um desrespeito para com quem trabalha”, assinalou.

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