terça-feira, 10 de maio de 2011

Tayah conduz votação da bilhetagem eletrônica na Casa de forma democrática


Depois de muita polêmica entre a base aliada do prefeito e a bancada de oposição, o plenário da Câmara Municipal de Manaus deliberou nesta terça-feira (10), em regime de urgência, o Projeto de Lei de autoria do Executivo Municipal, que institui o Sistema Integrado da Gestão Inteligente de Transporte (SIGIT), a chamada bilhetagem eletrônica, a ser implantado no serviço de transporte coletivo urbano de Manaus. A proposta propõe tirar o sistema das mãos do SINETRAM e dar autonomia e poder de decisão para o Executivo, que tem a intenção de terceirizar a bilhetagem para a uma empresa privada.

Usando tato e espírito democrático, o presidente da Casa, vereador Isaac Tayah (PTB), colocou a matéria para discussão, dando vez e voz a todos os interessados no tema, e no final fez a votação do pedido de urgência, na qual venceu a bancada governista por 15 votos a 13.

Na sua avaliação, Tayah disse que o assunto é polêmico, até porque se vai tirar o controle do serviço de uma empresa privada e passar para outra privada. “Por isso, os vereadores se acharam no direito de querer discutir mais o assunto. Eu acho que a prefeitura poderia também entender assim, mas isso não impede que se façam audiências dentro das comissões. O plenário é soberano para decidir”, explicou o presidente.

A polêmica, na verdade, foi por conta do pedido de urgência para a tramitação do projeto, quando os vereadores da oposição se manifestaram contrários alegando que gostariam de mais tempo para debater o assunto. Já os vereadores da base aliada queriam a urgência alegando que o projeto já está atrasado para votação.

Para o líder do prefeito na Câmara, vereador Leonel Feitoza (PSDB), a polêmica é normal, faz parte do parlamento. “Cada vereador pensa de uma maneira. Entendemos que o projeto é bom para a cidade e a CMM teve consciência em aprovar a urgência. Agora, rapidamente vamos votar para que o transporte coletivo possa melhorar cada dia mais”, ressaltou.

O projeto segue agora para Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) para ser analisado e receber parecer. A CMM tem 30 dias para aprovar a matéria.

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