Para retirar os móveis e outros pertences, as famílias estavam utilizando condução própria ou os cerca de 60 caminhões disponibilizados pelo proprietário do terreno, Heráclides Batalha. Os moradores queriam mais tempo para que pudessem também retirar parte do material empregado na construção, como janelas, portas e telhas, mas tiveram o pedido negado. Quatro tratores contratados pelo proprietário estavam na entrada da área, que tem 132 mil metros quadrados, prontos para desmanchar as construções.
O proprietário do terreno declarou que não aceitava o prazo de um mês e meio proposto pelos moradores alegando que disponibilizou os caminhões para retirar os pertences e um armazém de 1.200 metros quadrados para guardar os utensílios. Entretanto, as famílias alegam que não receberam nenhum auxílio. A Associação dos Moradores informou que a prefeitura de São Paulo iria entrar com uma ação para que a área fosse declarada de utilidade pública, porém o proprietário do terreno declarou que não recebeu nenhuma oferta.
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