O trabalho de remoção do óleo que vazou nas águas do rio Negro na última terça-feira (26) deve ser concluído até a próxima segunda-feira (1°). O óleo CAPCM20 – derivado do petróleo e usado para a produção de massa asfáltica, vazou após o naufrágio de uma balsa da empresa Francis José Chehuan.
De acordo com o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), cerca de 15 mil litros do produto vazaram e contaminaram aproximadamente 900 metros quadrados do rio na orla do São Raimundo, zona oeste de Manaus. Inspeção realizada ontem (27) por técnicos do instituto, não foram identificadas evidências de mortandade de fauna aquática.
A empresa Francis José Chehuan, sem licença para embarque e desembarque de carga no local do acidente, vai ser multada pelas autoridades amazonenses, segundo o Ipaam. O valor da multa será definido na próxima segunda-feira. Na ocasião, a empresa será notificada da obrigatoriedade de apresentar um relatório sobre o acidente e a destinação dos resíduos retirados do rio, no prazo de 30 dias.
De acordo com o Ipaam, a empresa possui licença de operação somente para transporte fluvial de cargas perigosas, mas não para as operações de carga e descarga no porto, no local em que a balsa afundou. A falta da licença será um dos critérios considerados no cálculo do valor da multa a ser aplicada.
A assessoria de imprensa do Ipaam informou que logo após o acidente, a empresa providenciou o isolamento da área, o que minimizou os danos. Dois tanques caíram no Rio Negro, mas em apenas um houve vazamento.
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