sábado, 4 de maio de 2013

Em Manacapuru, obras do Prosamim seguem paradas, mas secretário afirma que estão trabalhando

MANACAPURU - AM: A equipe do Blog do Pávulo esteve no local conhecido por "Prosamim de Manacapuru", onde seriam construídos apartamentos para 96 famílias. O que se vê são veículos parados  e os urubus  tomando conta do local. Segundo informações um hotel e um restaurante levaram um calote da empresa H F Construções & Transportes.

O  ex-coodenador da campanha do atual prefeito Washington Luis Regis da Silva (PMDB) e agora secretário municipal de Articulação Política da Prefeitura de Manacapuru, Major PM Afrânio Pereira Junior em entrevista a um outro site de notícias, afirmou que o prefeito Régis dará continuidade as obras do “Prosamim”. Na entrevista Afrânio acusa o ex-prefeito Ângelus Figueira pela não construção dos apartamentos e diz que Régis começou a obra em 2008 e Bessa antes de ser cassado deu continuidade. 

 “ Podem até pensar que é jogada política, mas a paralisação do Prosamim foi maldade do Ângelus Figueira, em não continuar, só porque foi o Régis que começou aquela obra. Tanto é que o que o Edson Bessa começou a mexer lá, bateu com o financeiro” disse Afranio.

Sendo mais uma vez promessa de campanha de 2012  de Regis, este ano a obra começou e isso fez com que as famílias retiradas pensassem que agora as casas iam ser construídas. Puro engano, mais uma vez a obra parou e ninguém sabe por quê. O que se  vê  no local, são urubus e veículos da empresa H. F Construções e Transportes parado e pegando sol e chuva. Segundo moradores os veículos estão sendo saqueados e os responsáveis pela empresa não aparecem mais.  Parece que secretario Afrânio  mora em outro município, pois ele na entrevista diz que está tudo sendo feito no “ Prosamim”, e esqueceu que a Justiça Federal do Amazonas determinou o bloqueio de um apartamento do ex-prefeito de Manacapuru, Edson Bessa, cassado em 2010, e dos valores depositados em suas contas bancárias e de outros seis réus em ação cautelar preparatória ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM).

 A ação se refere a irregularidades na execução de um contrato de repasse firmado entre a União, por meio do Ministério das Cidades, representado pela Caixa Econômica Federal (CEF), com o Município de Manacapuru para urbanização, regularização e integração de assentamentos precários na cidade, projeto habitacional popularmente conhecido como 'Prosamim de Manacapuru' e que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.

 Além do ex-prefeito, são réus na ação os ex-secretários da gestão de Regis, o de Infraestrutura e Serviços Públicos de Manacapuru, Ricardo Bianchi Ramalho de Castro, o ex-secretário municipal de Finanças de Manacapuru, César Augusto Câmara Figlioulo, a empresa Metacon Construções, Montagens e Comércio Ltda., e os sócios administradores da empresa, Abner Jorge Martiniano Barbosa e Márcia Regina Higino da Cruz. 

Repasse indevido - A CEF informou  que nas gestões de Regis e Bessa foram liberados mais de R$ 4,5 milhões dos R$ 9.969.38272.do valor da obra,  mas que a verificação feita por técnicos apontou que a evolução física das obras não correspondia aos valores liberados e que uma das parcelas, no valor de R$ 1.038.891,85, não foi executada.Mesmo sem a execução, após a liberação da parcela, foi feita uma transferência de mais de R$ 900 mil à empresa Metacon, sem que as obras correspondentes fossem realizadas. A empresa abandonou o canteiro de obras.

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