MANAUS - O artista britânico multimidiáico Neil Gaiman acaba de ganhar, pelas mãos de quadrinhistas manauaras, releituras de suas obras mais marcantes através da exposição 'Arquivos: Nei Gaiman'. A iniciativa faz parte de um projeto maior, criado pelo Clube dos Quadrinheiros de Manaus (CQM), que realizará uma exposição sobre um grande nome dos quadrinhos a cada dois meses em Manaus.
Com dezoito painéis, a exposição conta com a participação de nove artista locais, entre elesRomahs Mascarenhas, Sayonara Melo e Bero Vidal.
Segundo o diretor-presidente do clube, Bero Vidal, a ideia inicial partiu dele e do vice-presidente, Plínio Campos. "O Clube andava muito parado de uns tempos para cá, então resolvemos criar algo que fosse, ao mesmo tempo, interessante e viável. Chegamos, portanto, a este projeto", explicou Bero Vidal, que também colabora com um desenho para a exposição. "O primeiro nome em que eu e o Plínio pensamos foi o do Neil Gaiman, sugerimos ele na reunião de pauta e os outros integrantes concordara", afirmou.
Para as próximas edições, outros nomes dos quadrinhos também serão homenageados como Alan Moore, Frank Miller, entre outros.
"Quando realizarmos seis exposições, ou seja, quando completarmos um ano, vamos fazer uma mega exposição reunindo todos os mais de cem painéis, que fará uma homenagem à história mundial dos quadrinhos", disse Bero Vidal. "Para o próximo evento, acredito que faremos sobre o Alan Moore", adiantou.
Ele informou que a exposição será de caráter itinerante. "Estaremos levando cada edição a lugares difirentes, a livrarias, por exemplo, mas por enquanto não podemos adiantar nada", disse ele.
Sobre o nome da exposição, 'Arquivos', Bero afirmou que os desenhos são os 'best of de nossos arquivos', explicou o diretor-presidente do CQM. A exposição segue até o dia 11 de outubro e acontece diariamente no Xingu Centro Cultural, localizado na Rua Luiz Antony, bairro Aparecida.
Expostas em ordem cronológica, os painéis trazem visões próprias de artistas amazonenses sobre obras do britânico como "Coraline", "Sandman", "Deuses Americanos" e "Orquídea Negra". "Com esta exposição queremos mostrar que o CQM continua ativo e com força total. Queremos mostrar também que é possível fazer arte que encha os olhos do público usando apenas materiais simples, como canetas esferográficas, pincéis atômicos e outros. Ou seja, arte não é um bicho de sete cabeças", concluiu.
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