terça-feira, 5 de março de 2013

Segundo dia tem choro de Bruno e negativa de sequestro de bebê por Dayanne

O segundo dia do julgamento de Bruno e sua ex-mulher Dayanne de Souza foi marcado pelo choro do goleiro e da negativa de Dayanne de que tenha sequestrado o filho dele com Eliza.
O júri teve início nesta terça-feira (5) com o depoimento de Célia Aparecida Rosa Sales, que procurou livrar o jogador da responsabilidade pela morte de Eliza Samudio.
Célia afirmou que viajou para o sítio de Bruno em Esmeraldas (MG), "no dia 9 ou 10 de junho", de 2010, período em que Eliza esteve no local. De acordo com a depoente, a modelo não estava sob cárcere privado, como sustenta a acusação e a polícia.
A prima de Bruno afirmou que Eliza, inclusive, se ofereceu para ajudar ela e Dayanne Souza a fazer o almoço. "Ela estava pegando sol na varanda, de biquíni. Se ofereceu para ajudar a fazer a comida."
O dia também foi marcado também pela dispensa de testemunhas. O promotor Henry Wagner de Castro dispensou o depoimento do detento Jaílson Alves de Oliveira, que está preso na penitenciária Nelson Hungria, onde também estão reclusos o goleiro Bruno Fernandes, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e Luiz Henrique Romão, o Macarrão.
Castro teria ouvido de Bola que Eliza teria sido morta a mando de Bruno.
No meio da tarde, Dayanne começou a depor. Ela disse que não sequestrou o filho de Bruno e Eliza e que a modelo não parecia estar em cárcere privado no sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG). Dayanne disse ainda que Bruno estaria sendo ameaçado por Eliza. 
Dayanne também afirmou que no dia que Eliza foi levada por Macarrão e o primo de Bruno, Jorge Luiz Rosa, do sítio do goleiro, Rosa voltou "com os olhos arregalados"."Jorge estava com o olho deste tamanho, arregalado, assustado", afirmou.
Por fim, Dayanne disse que Macarrão e Bruno pediram para ela que escondesse o bebê. "Tanto Bruno quando Macarrão me ligaram e pediram que eu negasse que estava com a criança", disse Dayanne.

Advogado pediu regime domiciliar

Durante a tarde, Lucio Adolfo da Silva, advogado do goleiro, afirmou que ele não seria condenado, mas disse que já havia ingressado com um pedido de habeas corpus que permitira Bruno a ficar em prisão domiciliar.
"Nesse habeas corpus, eu disse para o desembargador-relator que o Bruno é réu primário, que o Bruno tem residência fixa, que o Bruno tem uma proposta de trabalho e apresentou seu passaporte", afirmou Aldolfo da Silva.

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