RIO DE JANEIRO - Antes da festa que contou com as presenças da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula, do governador do Rio, Sérgio Cabral, e do prefeito, Eduardo Paes, o evento de reabertura do Maracanã também teve uma manifestação contra a privatização do estádio, que será palco da final da Copa das Confederações, neste ano, e da Copa do Mundo, em 2014.
Cerca de 300 pessoas se reuniram em frente ao estádio e fizeram discursos contra Cabral, a Fifa e o bilionário Eike Batista, responsável pela oferta mais alta no processo de licitação de concessão do Maracanã, por meio de um consórcio. "Alô, você! Você está de bobeira. Fifa, Cabral e Eike são quadrilha de empreiteira", gritavam os manifestantes.
Também estavam presentes índios, revoltados com a demolição do antigo Museu do Índio, de onde foram despejados, e pais e alunos da Escola Municipal Friedenreich. Os dois prédios fazem parte do Complexo do Maracanã e serão demolidos para a criação de um memorial, assim como o Parque Aquático Julio Delamare e estádio de atletismo Célio de Barros. Sobre essas demolições, os manifestantes gritavam: "Cabral ditador, respeite o índio, o aluno e o professor" e "Eike ladrão, deixa o Maraca com o povão".
Nenhum comentário:
Postar um comentário