Valério, que está entre os condenados da Ação Penal 470, disse à Procuradoria-Geral da República, em setembro do ano passado, ter repassado dinheiro do esquema para Lula arcar com "gastos pessoais" no início de 2003, quando o petista já havia assumido o Planalto. Os recursos teriam sido depositados na conta da empresa de segurança Caso, de Godoy. O ex-presidente nega.
O depoimento resultou na abertura de inquérito pela PF. Delegados alegam que os procuradores não souberam fazer as perguntas necessárias para esclarecer os fatos denunciados e o convocaram novamente para depor, na última terça-feira, em Belo Horizonte.
A Polícia Federal também vai pedir a quebra do sigilo bancário de Freud Godoy, segurança e assessor pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à Justiça Federal de Minas Gerais.
A delegada negou aos advogados de Lula acesso ao inquérito, alegando que o caso corre sob sigilo. Segundo Mônica Bergamo, da Folha, o processo é acompanhado pelo criminalista Márcio Thomaz Bastos e pelo advogado José Gerardo Grossi, de Brasília.
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