RIO DE JANEIRO: Arthur Zanetti continuará a competir pelo Brasil. Foi o que o campeão olímpico garantiu em entrevista, concedida ao jornal Gazeta Esportiva, pouco depois de receber do Panathlon Club São Paulo o prêmio de destaque esportivo de 2012. No último domingo, a TV Globo havia veiculado que a insatisfação do ginasta com a falta de estrutura para treinamentos em São Caetano do Sul poderia levá-lo a defender outro país.
O desabafo de Zanetti chamou a atenção de amigos e até de desconhecidos – alguns foram acalmados pelo próprio ginasta nas ruas do ABC paulista. A ameaça de naturalização também chegou aos ouvidos de quem ele queria. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) prometeu enviar os equipamentos necessários à preparação dos ginastas ao SERC/São Caetano do Sul, onde treina o campeão das argolas, e incumbiu o superintendente executivo Marcus Vinícius Freire de demovê-lo da ideia de deixar o Brasil.
Na noite de terça-feira, Zanetti recebeu outras promessas de apoio. Com o troféu de destaque de 2012 em mãos, vestido de terno e gravata (traje que lhe parecia tão desconfortável quanto a hipótese de mudar de país), ele se surpreendeu ao saber que o Sesi se interessou em ajudá-lo – o presidente Paulo Skaf teria se sensibilizado com a situação do atleta. Os pais do medalhista olímpico, Archimedes e Rosiane, a namorada Juliana e o técnico Marcos Goto, todos presentes na cerimônia realizada pelo Panathlon Club no salão grená do Clube Esperia, aplaudiram a iniciativa com entusiasmo.
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